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Violeta Parra: folclore e luta do povo chileno

Tributo em São Paulo comemora o centenário de nascimento da artista chilena

Compositora, cantora, artista plástica e ativista cultural, Violeta Parra pode ser considerada um mito da música latina e símbolo da resistência do povo, principalmente da mulher chilena.Violeta também é sinônimo da riqueza cultural popular chilena e foi pioneira na promoção da cultura folclórica desse país. Suas obras dão voz à luta dos oprimidos e explorados e foram hinos para gerações de revolucionários na América Latina.

Por isso mesmo, em comemoração aos 100 de nascimento de Violeta Parra, ocorre em São Paulo, no dia 09/09, próximo sábado, o “Tributo a Violeta Parra – 100 años”, no Teatro UMC. O evento faz parte das comemorações da vida e obra da artista, que começaram ano passado no Chile e buscam divulgar seu legado em todo o mundo. O tributo em São Paulo é organizado pela Associação Nacional de Imigrantes Chilenos no Brasil (Une Chile).

O evento contará com a participação de música folclórica do Chile, com o grupo QuinchamaLí,que divulga a cultura chilena com músicas e danças, e de várias regiões da America Latina coma cantora Nacha Moretto, que incorpora em seu repertório a influência de instrumentos do altiplano.

Umas das organizadoras do tributo é Inês Fluentes Gonzalez, membro do Une Chile. Sobre a importância de Violeta Parra, ela afirma que “Violeta Parra foi uma mulher a frente do seu tempo. Ela visitava os povoados chilenos para conhecer a música folclórica e, assim, poder fazer a sua música combativa”, diz.

As músicas de Violeta deram início à Nova Canção Chilena, que influenciou diversos artistas pela América Latina, inclusive o Brasil. Entre as composições mais importantes de Violeta Parra está “Gracias a La Vida”, com os versos “Graças à vida que me deu tanto/Me deu a marcha de meus pés cansados/ Com eles andei cidades e charcos/ Praias e desertos, montanhas e planícies/ E a casa sua, sua rua e seu pátio” motivou e confortou o povo chileno durante os anos sombrios da ditadura.

Um trabalho que fez o nome de Violeta Parra percorrer o mundo foram as arpilleras, que é uma técnica chilena de bordar tecidos com retalhos ou sobras de panos em aniagem (sacos de juta). A prática teve grande importância na participação política das mulheres chilenas e ganhou espaço inédito para uma mulher latina no Museu do Louvre em 1964.

Para mais informações sobre o centenário de nascimento de Violeta Parra, consulte:

http://www.violetaparra100.cl/. O site tem notícias, fotos e vídeos das homenagens realizadas.

Serviço

Quando: 09 de Setembro, Sábado, às 18h

Local: Teatro UMC – Avenida Imperatriz Leopoldina, 550

Ingressos: Inteira R$ 50 – Meia R$ 25

Vendas online: www.compreingressos.com


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